Outono: Qual o impacto da chegada da estação na agricultura?
Cuidados e melhores culturas
Estamos nos aproximando do outono daqui a alguns dias, oficialmente no dia 20 de março, às 6h38 da manhã. Como diria a famosa letra de Tom Jobim, são “as águas de março fechando o verão”, significando o momento de transição, onde os dias mais longos e as temperaturas altas são substituídas pelos dias mais curtos e frescos.
Além da transformação no clima e na paisagem, na agricultura, as tendências e previsões de safra também podem se modificar, já que o clima, ainda sob o efeito do fenômeno La Niña, traz algumas incertezas. De acordo com o International Research Institute for Climate and Society (IRI), a probabilidade é de 77% de chance que o La Niña comece a perder força em maio e esteja com 56% no final do mesmo mês até julho. A consequência será que grande parte do Brasil terá chuvas um pouco acima da média durante este período, porém há uma grande dependência do Atlântico para que a chuva se confirme em determinadas regiões.
Como já sabemos, a influência do fenômeno interferiu muito nas precipitações pluviométricas registradas em algumas regiões do país e, apesar do plantio ter ocorrido dentro da janela ideal das áreas produtoras, o agronegócio sofreu com estresse hídrico somado as altas temperaturas, ocasionando uma grande queda na produtividade agrícola, principalmente da soja e do milho.
A safrinha pode compensar as perdas da safra 2021/22?
Com a chegada do outono, também para agricultura, chega a safrinha. A grosso modo, os mesmos tratores que retiram a soja, já semeiam o milho que para este grão, é considerada uma segunda safra visto que alguns produtores estão quase alcançando o mesmo volume de colheita, assim como na safra.
No caso da soja, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a soja deverá registrar uma produção de 125,47 milhões de toneladas, uma queda de cerca de 9% em comparação a safra passada.
Já para o milho, a expectativa dos números subiram em relação a safrinha em todos os estados produtores do grão se comparados aos projetados no começo do ano. Em janeiro a projeção era de mais de 82 milhões de toneladas, agora, a safrinha 2021/22 está prevista em 83,341 milhões de toneladas, ultrapassando as 57,852 milhões de toneladas colhidas na temporada anterior.
De acordo com a Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho) quem conseguiu colher mesmo com todas as variações climáticas que ocorreram na última safra, conseguiu uma boa lucratividade e o alto valor do grão no mercado internacional vem animando os produtores rurais a aumentarem a área de cultivo.
Incertezas do clima X melhoramento genético
Não é de hoje que as intempéries do clima afetam a produtividade no campo, seja milho, soja ou outro cultivo, porém graças a tecnologia e a genética que também estão presentes no agronegócio, o desenvolvimento de novas cultivares tem como resultado um elevado potencial produtivo, maior controle de pragas e doenças e mais eficiência para produção agrícola. As sementes Di Solo tem isso e muito mais!
Se você é agricultor e pretende cultivar na safrinha, aproveitando a alta do milho, a nossa empresa tem uma variedade de sementes do grão, sendo as mais indicadas para essa época aquelas com alto rendimento mesmo o solo com baixa adubação, estabilidade, sanidade, alta tolerância ao acamamento e quebramento de plantas.
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